Olá amados amigos(as) e irmãos(ãs) em Cristo Jesus!
Que possamos estar sempre consolidados na fé da Nova Aliança, firmada no sacrifício de Jesus Cristo e traduzida pelas verdades do Novo Testamento, amém?
É com alegria que estamos aqui, a fim de refletirmos num tema sempre atual, para todos os seres humanos, e muito mais para aqueles que já são conhecedores da palavra da Graça e da Verdade.
Nós bem sabemos, que numa luta corporal entre duas pessoas, pela lei da física, vence sempre o mais forte e/ou o mais preparado através de muitos treinos e exercícios que o fortalecem para conquista da vitória. Pois não é diferente quando se trata da luta contra nós mesmos.
Já observaram que no mundo há sempre uma dualidade em tudo, e onde não se apresenta meio termo?
Vejamos: Há a luz e as trevas, a sabedoria e a ignorância, o amor e o ódio, a paz e a guerra, a vida e a morte, o sim e o não, o bem e o mal, e por aí segue uma infinidade de bifurcações.
Em nós mesmos existem duas naturezas opostas, as quais se digladiam uma contra a outra. O Evangelho classifica estas duas naturezas como carne e espírito. Elas são naturezas distintas e livres para agir por nosso intermédio, e sempre prevalecerá e será marca registrada de nosso caráter e conduta, aquela que for mais bem alimentada por nós.
Leiamos o que o Evangelho diz a respeito:
Porquanto
a carne luta contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne. Eles se
opõem um ao outro, de modo que não conseguis fazer o que quereis. (Gálatas 5:17)
Este conflito é inegável, e só pode ser vencido quando nos desvencilhamos dos nossos instintos carnais, que são todos prejudiciais a nós e ao nosso próximo, e nos inclinamos às peculiaridades da natureza do espírito, pois Jesus Cristo nos advertiu que vigiássemos a nós mesmos, em oração, no sentido de não deixarmo-nos ser vencidos pela carne, mas sim, sermos vencedores pelo espírito, o qual está sempre pronto. Observem:
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca”. (Mateus 26:41)
Ele revelou nada mais, nada menos, que o nosso mundo pessoal, que se constitui pela nossa mente, é constantemente assediado pelos desejos da prática do que é mau e destrutivo para nós e para o nosso próximo desde o princípio da criação humana.
Uma esfera da nossa mente é terrena, e portanto, apegada às ilusões da matéria, que matam a alma.
Outrossim, o espírito, que é a nossa identidade eterna, é celestial, pois veio do céu, e seu principal desejo é regressar para lá, estando assim sempre orientado e pronto a cumprir as práticas do que se constitui no que é bom, e no que é proveitoso para nós e para nosso próximo.
Esta dicotomia entre carne e espírito é inerente a todo ser humano, e até mesmo os mais espiritualizados, como foi o caso do Apóstolo Paulo por exemplo, que sofreu muito em sua peregrinação terrena as aflições deste combate, que é uma realidade a qual tem que ser enxergada à luz do Evangelho, e vencida por meio dos seus ensinamentos, onde encontramos todas as fontes necessárias para sobrepujá-la.
Porque sei que na minha pessoa, isto é, na minha carne, não reside bem
algum; porquanto, o desejar o bem está presente em meu coração, contudo,
não consigo realizá-lo. (Gálatas 7:18)
Destarte, enfatizamos que se despertarmos da estagnação e do sono da morte espiritual, e alimentarmo-nos das pérolas do Evangelho, e que consiste nas palavras Daquele que é espírito e vida, nossa mente estará sempre muito bem preparada para desviarmo-nos dos caminhos tortuosos e das inclinações da malignidade que nos seduz, e certamente, que viveremos na esfera do nosso mundo celestial (mente espiritual), praticando a vontade de Deus cotidianamente, e percebendo paz e alegria em todas as circunstâncias.
Os que vivem segundo a carne têm a mente voltada para as vontades da
natureza carnal, entretanto, os que vivem de acordo com o Espírito, têm a
mente orientada para satisfazer o que o Espírito deseja. (Romanos 8:5)
Portanto amados, o segredo está mesmo em esforçarmo-nos a adentrar e permanecer no Reino de Deus, que na verdade já está à nossa disposição, mas que independente de estar disponível, não podemos vivê-lo se não vencermos a esfera da nossa natureza que é contra nosso bem estar, a saber a carne.
Por isto mesmo o Senhor Jesus falou da entrada pela "porta estreita". Esta entrada pela porta estreita traduz-se pela dificuldade e batalha que muitos travam, mas que poucos conseguem vencê-la, que é renunciar a carne e voltar-se para as coisas do espírito, a fim de adentrar no Reino de Deus, compreendem?
E Ele lhes exortou: “Esforçai-vos por adentrar pela porta estreita, pois
Eu vos asseguro que muitas pessoas procurarão entrar e não conseguirão.
(Lucas 13:24)
Mas se retivermos em nós a fé em Cristo Jesus, estaremos salvos da morte espiritual, e sem dúvida alguma, conseguiremos dominar nossa natureza terrena, uma vez que o mesmo Apóstolo Paulo que era conhecedor convicto de suas duas naturezas e sofrera tanto com este conflito, mas que estava compenetrado Naquele que era o único que podia auxiliá-lo em seu combate existencial, agradeceu a Deus por Jesus Cristo, consciente de que por meio de Jesus Cristo, ele servia às leis espirituais, sem deixar-se sucumbir pela escravidão da mente carnal, a qual lhe era instintiva.
Miserável ser humano que sou! Quem me libertará deste corpo de morte? Graças
a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que eu mesmo com a
razão sirvo à Lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado. (Romanos 24:25)
Agradecemos a todos os nossos leitores, amigos(as) e irmãos(ãs) pela atenção dispensada, e desejamos que esta mensagem possa ter de algum modo, edificado seus espíritos a fim de que possam ser sempre vencedores pelo Espírito, e jamais vencidos pela carne, amém?
Deus nos abençoe a todos e até a próxima!!!
IGREJA VIRTUAL AMOR E FÉ...AS VERDADES DO EVANGELHO PLENO
Nenhum comentário:
Postar um comentário